Fisioterapia e o Câncer de Mama
Escrito por: Seja Integral
17 de Julho de 2015
17 de Julho de 2015
Bom dia Integrais, e principalmente as Integraletes. Hoje a fisioterapeuta Fabiana Pinheiro irá abordar um assunto extremamente importante, especialmente para vocês: o temido câncer de mama.
O câncer de mama é uma das doenças que mais acometem as mulheres brasileiras, e é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo. Sabe-se que a atividade física de maneira regular, prescrita corretamente por profissionais adequados, está relacionada à redução dos riscos da ocorrência do câncer em até 30%, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso. Quando já se tem o diagnóstico, o exercício físico é uma das formas alternativas na preservação das funções fisiológicas e metabólicas, principalmente na preparação física e psicológica do indivíduo para enfrentar o tratamento. As técnicas de tratamento do câncer de mama incluem a radioterapia, quimioterapia, tratamento hormonal e a mastectomia (remoção do tumor e dos tecidos adjacentes por cirurgia), a qual constitui uma das etapas mais importantes no tratamento do câncer de mama. Não sei se todos vocês sabem, mas a fisioterapia tem um papel fundamental no cuidado da mulher com câncer de mama. Ela envolve desde a prevenção (momento de orientação quanto ao auto-exame e a realização de mamografias periódicas), no pré-operatório (com esclarecimentos da cirurgia, e com condutas para intensificar os resultados no pós), e no pós operatório (com a reabilitação propriamente dita). EFEITOS DA CIRURGIA PARA A MULHER- Dores na região das mamas, coluna e membros superiores;
- Diminuição de amplitude de movimento do braço;
- Cordão axilar: como se fosse um barbante na região axilar, podendo chegar até o antebraço causando dores e dificuldade de movimentação;
- Calor e queimaduras devido radioterapia;
- Dores nas articulações devido quimioterapia;
- Enjoos, tontura, constipação ou diarreia;
- Fraqueza muscular, principalmente do membro superior;
- Fadiga intensa;
- Fibrose cicatricial;
- Alterações posturais;
- Linfedema (inchaço no braço afetado).
- Reeducação respiratória;
- Mobilização dos membros superiores;
- Massagens para prevenção de aderências, fibroses e linfedemas;
- Deambulação precoce com orientação postural;
- Posicionamento correto do membro superior;
- Exercícios circulatórios;
- Controle da dor;
- Estímulo às atividades de vida diária;
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