13 de Janeiro de 2015
Nossos hábitos e preferências alimentares são moldadas ao longo da vida, conforme as experiências pelas quais passamos e o ambiente no qual vivemos. Ou seja, nós não nascemos preferindo fast food e odiando brócolis. Até aí, nada de novidade.
Entretanto, pesquisadores da Tufts University demonstraram que o nosso cérebro pode ser treinado para preferir alimentos saudáveis a produtos hipercalóricos e pouco nutritivos.
O estudo testou o efeito de uma dieta rica em fibra e proteína e pobre em carboidrato em 8 dos 13 participantes, a qual promovia saciedade e impedia que os participantes sentissem fome (evitando, assim, a compulsão alimentar e a procura por alimentos ruins). Além disso, a pesquisa também avaliou a resposta cerebral perante imagens de alimentos saudáveis e ruins, no início e no final do estudo, por meio de ressonância magnética e análise de partes específicas do cérebro.
Os pesquisadores afirmam que os indivíduos estimulados a seguir o programa de emagrecimento, além de perder peso, também mudaram as suas preferências alimentares, ou seja, ao invés de preferir junk food, foram as imagens de alimentos saudáveis que promoveram maiores estímulos aos centros de recompensa no cérebro.
Obviamente, as pesquisas precisam ser aprofundadas e avaliar o efeito destas condutas por um período ainda maior, mas já temos dados muito positivos e indicativos de que nós podemos moldar nossas preferências, mesmo após anos de hábitos alimentares pouco saudáveis!
Você pode consultar o trabalho aqui.