Câncer de próstata e fisioterapia
Escrito por: Seja Integral
06 de Novembro de 2015
06 de Novembro de 2015
No texto de hoje a fisioterapeuta da Integral fala sobre como a fisioterapia pode contribuir para o tratamento do câncer de próstata.
O câncer de próstata
A próstata é uma glândula pequena localizada na base da bexiga. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros, só ficando atrás do câncer de pele, e se manifesta normalmente após os 50 anos. É um câncer glandular, que começa quando as células glandulares que secretam o sêmen da próstata sofrem mutação e transformam-se em células cancerosas. Ele afeta também a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O diagnóstico precoce é feito pelo exame digital da próstata, mais conhecido como toque retal, que deve ser realizado anualmente em pacientes a partir dos 50 anos, mas, se já existirem casos na família, os exames devem começar aos 45 anos. Quando o diagnóstico é precoce as chances de cura são mais garantidas.Fatores associados
Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário.Sintomas
- dor lombar;
- problemas de ereção;
- dor no quadril ou joelhos;
- sangramento pela uretra.
Tratamento cirúrgico
A prostatectomia radical é o mais eficaz método de tratamento do câncer de próstata localizado. No entanto, essa operação pode causar algumas complicações:- Trombose venosa profunda;
- Impotência sexual;
- Incontinência urinária que pode melhorar em alguns dias, semanas ou meses sem intervenção. Em uma pequena proporção de pacientes, essa melhora não ocorre.
A fisioterapia no tratamento
O tratamento da incontinência urinária após a cirurgia depende do seu mecanismo, da sua importância e do tempo pós-cirúrgico. Pacientes com incontinência causada pela hiperatividade da bexiga são bons candidatos para a fisioterapia, e normalmente adquirem a continência normal em um ano. Alguns exemplos de tratamentos fisioterapêuticos:- Biofeedback: treinamento do controle voluntário eficiente da função do assoalho pélvico, tem um efeito modulatório sobre o sistema nervoso central (SNC).
- Eletroestimulação: ganho muscular através da estimulação elétrica com o uso de dispositivos cutâneos, endo-anais. Eletrodos colocados no períneo por via percutânea, entre outros, promovem um aumento na resistência esfincteriana e redução na contração detrusora (estimulação dos nervos pudendo e pélvico);
- Terapia comportamental: tratamento alternativo e conservador, exercícios para a musculatura pélvica, para ganho de força e resistência do assoalho pélvico.
- Cinesioterapia: é a conscientização da existência e da função do assoalho pélvico. Como em qualquer cirurgia, a musculatura geral da região permanece inibida, por isso ela deve ser treinada para recuperar o nível de força normal. A reeducação do assoalho pélvico com trabalho da cinesioterapia para fortalecimento do músculo elevador do ânus deve ser considerada como a primeira opção no tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia radical.
- diminuição da perda urinária devido ao aumento da força de contração da musculatura pélvica;
- aumento do intervalo entre as micções e, consequentemente, diminuição da frequência urinária;
- diminuição do grau de incontinência;
- maior satisfação dos pacientes quanto à qualidade de vida.
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