24 de Fevereiro de 2015
Ovo, chocolate, abacate, suco de laranja, leite, glúten, sorvete, carboidratos, colesterol, a lista é longa de alimentos que são considerados vilões aos olhos de muitas pessoas. Alguns até se arrepiaram ao ler os nomes. Mas enfim, existe alimento vilão ou não?
A nutricionista da Integral Bruna Mendes, traz uma reflexão sobre a alimentação como sentido ampliado de saúde. Veja por esse lado, um ser saudável é aquele que possui um bem estar em todos os campos que ele está inserido, alimentação, meio social, questões financeiras, habitação, trabalho, transporte, e outras. Você é um ser saudável?
A comida transporta com ela a identidade cultural, as vezes religiosa e afetiva, porque não? Você lembra de algum prato típico da sua região que você A-DO-RA? Ou a comida que a sua mãe sempre faz quando você vai visitá-la? Seja qual for o simbolismo que o alimento lhe traga, ela tem sim mais um papel (ou vários), além de nutrir o corpo.
Então, aproveite os momentos familiares, reuniões com amigos, passeios com a família, ou aprecie sozinho os alimentos que lhe fazem bem. Na sua rotina alimentar, mantenha o equilíbrio! Assim, você poderá aproveitar todos os momentos e aproveite para melhorar a qualidade dos alimentos que está comendo na sua rotina alimentar.
Quando foram citados os alimentos “vilões”, digo que a quantidade e a frequência fazem a diferença, e não o alimento por si. Lembre-se que variar os alimentos que come, maior é a chance de receber diferentes nutrientes todos os dias. E a quantidade deve ser considerada, pois muitas pessoas perderam o reflexo da fome e da saciedade, sendo um problema por causa do desequilíbrio em relação à necessidade.
Se perceba! Perceba se tem fome ou se tem ansiedade. Coma com consciência, no presente. Faça escolhas que sejam boas para a sua saúde (no sentido amplo). Devemos lembrar que há casos específicos, em que a alimentação deve ser bem controlada e alguns alimentos até evitados, por exemplo, pessoas com problemas renais e/ou diabéticos e para algumas pessoas que buscam objetivos específicos.
Agora responda: será que é possível conciliar as “tentações” alimentares com uma alimentação mais saudável? Por quanto tempo se deve seguir um plano alimentar? Posso ir a uma festa e me manter num plano alimentar?