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nome do post FISIOTERAPIA NO CÂNCER DE MAMA Escrito por: Seja Integral
20 de Outubro de 2015

  Estamos no Outubro Rosa, e não podemos deixar de abordar esse tema extremamente importante, especialmente para as mulheres, e o qual a fisioterapia tem muito a ajudar: câncer de mama O câncer (CA) de mama é, provavelmente, o que mais as mulheres temem devido à sua alta frequência e pelos efeitos psicológicos, que afetam a percepção de sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é menos frequente antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente (INCA, 2013). FATORES DE RISCO

  • Sócio-econômicos: risco aumenta de acordo com a diminuição do nível sócio-econômico;
  • Estilo de vida;
  • Fatores genéticos;
  • Menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa tardia;
  • Fatores da personalidade feminina e/ou traumas emocionais prévios ao aparecimento do tumor;
  • Fatores hormonais: anticoncepcional, reposição hormonal;
  • Obesidade;
Sabe-se que a atividade física de maneira regular está relacionada à redução dos riscos da ocorrência do câncer em até 30%. Após o diagnóstico, o exercício físico é uma das formas alternativas na preservação das funções fisiológicas e metabólicas. TRATAMENTO
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Tratamento hormonal;
  • Cirúrgico: mastectomia (remoção do tumor e dos tecidos adjacentes).
EFEITOS DA CIRURGIA PARA A MULHER
  • Dores na região das mamas, coluna e membros superiores;
  • Diminuição de amplitude de movimento do braço;
  • Cordão axilar: como se fosse um barbante na região axilar, podendo chegar até o antebraço causando dores e dificuldade de movimentação;
  • Calor e queimaduras devido radioterapia;
  • Dores nas articulações devido quimioterapia;
  • Enjoos, tontura, constipação ou diarreia;
  • Fraqueza muscular, principalmente do membro superior;
  • Fadiga intensa;
  • Fibrose cicatricial;
  • Alterações posturais;
  • Linfedema (inchaço no braço afetado).
FISIOTERAPIA NO CA DE MAMA A fisioterapia envolve:
  • Prevenção: momento de orientação quanto ao auto-exame (figura) e a realização de mamografias periódicas;
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  • Pré-operatório: com esclarecimentos da cirurgia, e com condutas para intensificar os resultados no pós;
  • Pós operatório: com a reabilitação propriamente dita.
PRÉ-OPERATÓRIO Deve ser realizada uma avaliação detalhada do estado geral da mulher, para identificar fatores que possam contribuir para o aparecimento de futuras complicações decorrentes da cirurgia. Retiradas dúvidas sobre o procedimento e o pós. PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO Devem ser dadas orientações sobre os cuidados nas execuções das atividades de vida diária e nos exercícios. Nesta etapa, deve ser realizado:
  • Reeducação respiratória;
  • Drenagem linfática;
  • Deambulação precoce com orientação postural;
  • Posicionamento correto do membro superior;
  • Exercícios circulatórios;
  • Controle da dor;
  • Ensinar os cuidados com o braço do lado operado;
  • Auto-massagem linfática (figura);
automassagem Até o 15º dia após a cirurgia: ainda estará com o dreno aspirativo e com os pontos, portanto não deve levantar o braço acima de 90º para que a ferida operatória não abra. PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
  • Nesse momento, as mulheres devem ser constantemente reavaliadas, para prevenir os problemas articulares e os edemas ou linfedemas: a drenagem linfática, o uso de meias compressivas, enfaixamentos e o uso de bandagens elásticas;
  • Estímulo às atividades de vida diária;
  • Técnicas específicas de massoterapia para prevenção de aderências, fibroses e linfedemas;
  • Mobilização dos membros superiores;
  • Alongamentos;
  • Reeducação postural;
  • Dessensibilização da cicatriz.
 

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  Contato:  Fabiana Pinheiro Silva CREFITO 10 4473 LTT-F| fisioterapia@culturadacorrida.com    

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